domingo, 24 de junho de 2012


O BEM-ESTAR DO PRÓXIMO

O VERÃO
Como você responderia, leitor amigo, se eu lhe perguntasse, em relação às estações do ano: qual a sua preferida?
Talvez escolhesse a primavera, flores desabrochando, ar perfumado, manhãs luminosas...
Talvez o outono, brisa fresca, tapete de folhas pelo chão, revoadas de pássaros…
Talvez o inverno, tempo de dormir bem, chocolate, pipocas, chá fumegante no aconchego do lar...
Dificilmente, em nosso país tropical, alguém escolheria o verão, que serve muito bem ao povo que vai à praia, mas é terrível nas atividades diárias, calor sufocante, ar parado, transpiração, odores indesejados…
Fizeram essa mesma pergunta a Chico Xavier:
– Qual a sua estação preferida?
Resposta de pronto:
– O verão.
– Por quê?
– O pobre sofre menos.
Nas pequenas coisas identificamos o Espírito superior, sempre cogitando do bem-estar do próximo.
***
A Doutrina Espírita explica que estamos na Terra para evoluir.
Sofrimentos, dores, atribulações, dificuldades, lutas, desbastam nossas imperfeições mais grosseiras para que nasça em nós aquele homem novo a que se referia o Apóstolo Paulo (Efésios, 4:22-24):
…que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.
Pois bem, leitor amigo, reflita:
Qual seria a primeira providência nesse particular?
A meu ver, seria mudar de pessoa na conjugação do verbo de nossas ações.
Usamos, quase invariavelmente, a primeira pessoa do singular, eu, sob inspiração do egoísmo.
O comprometimento com o vício, o crime, a irresponsabilidade, a desonestidade e todos os males da vida social, decorre dessa conjugação centrada no eu.
O Bem começa quando nos dispomos a usar a terceira pessoa do plural – eles, sob inspiração do altruísmo.
Se todos cogitássemos não do eu, mas do eles, acabaríamos com guerras, brigas, crimes, miséria e todos os males do Mundo, que se sustentam, invariavelmente, na primeira pessoa do singular.
Se você analisar a vida dos grandes vultos da Humanidade, aqueles que pontificaram no esforço do Bem e da Verdade, perceberá claramente que os distinguia a preocupação com o semelhante, algo que, diga-se de passagem, Jesus ensinou e vivenciou.
Exemplo típico encontramos em Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), extraordinária servidora do Cristo.
Suas colocações sobre o amor ao semelhante, que se manifesta no empenho de servir, são notáveis:
Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.
O senhor não daria banho a um leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho a um leproso.
O que eu faço é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela o oceano será menor.
Quando descanso? Descanso no amor.
A todos os que sofrem e estão sós, dai sempre um sorriso de alegria. Não lhes proporcioneis apenas os vossos cuidados, mas também o vosso coração.
Às portas do paraíso, São Pedro me disse: – Volte à Terra, Teresa, aqui não há favelas.
***
Por que nos sentimos tensos, nervosos, irritados, desanimados, infelizes?
É que a primeira pessoa do singular pesa demais sobre nossos ombros.
O eles é leve, diáfano, voejante, principalmente quando conjugado com afeto.
É o que garante o vigor de missionários aparentemente frágeis como Madre Teresa de Calcutá e Chico Xavier, sempre ativos e dispostos a servir, porque descansam no amor.
Richard Simonetti /notíciasespiritas.com.br

O DEVER DE VELAR PELO BEM DOS OUTROS




Serve e cumprirás tua missão.

Deixa que o poder do bem se comunique com os outros, através de tua alma. Aos fracos, revestirás de fortaleza; aos aflitos, sossegarás com a tranqüilidade; aos descrentes, socorrerás com a fé, e, aos caídos, darás teu braço alentador.


Recorda o encadeamento de todos os seres da Criação perante a Sabedoria Divina e perceberás a Divina Sabedoria solicitando-te trabalho e concurso, a benefício de cada um.


Confia-te ao Senhor para que Ele te use na oficina da bondade, e, por mais que o malho da experiência te vibre golpes no espírito, nada mais fará que te burilar o coração para a imortalidade vitoriosa.


Em qualquer instante de incerteza, não admitas que a dúvida te assalte a cidadela interior. Entre o bem e a negação do bem não existe neutralidade.


Escolherás o bem para os teus irmãos, e a breve tempo, trecho adiante da vida, compreenderás que, fazendo o bem aos outros, nada mais fizeste que acrescentar o bem a ti mesmo, de modo a usufruíres paz constante e alegria maior.


Livro: Encontro Marcado – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

LIVROS e VIDA/LIVROS E GENTE




Foram os livros que me deram consciência da amplitude dos sentimentos. Foram os livros que me justificaram como ser humano. Foram os livros que destruíram um a um meus preconceitos. Foram os livros que me deram vontade de viajar. Foram os livros que me tornaram mais tolerante com as diferenças."
(Martha Medeiros)


Homenagem à minha irmã Sara Bernardo Oliveira que é uma grande leitora,espelho para mim e muitos outros...Continue assim,incentivadora de vidas.E parabéns por mais uma turma de formandos!

sexta-feira, 15 de junho de 2012


Cada um oferece o que transborda de dentro de si

Cada um oferece aquilo que tem e transborda de dentro de si.
Uma parreira oferece doce fruto, uma orquídea nos oferece bela flor. Um vulcão só oferece desolamento, calor, mal cheiro e larva, e não é segredo que uma cobra peçonhenta não te oferecerá mais que mortífero veneno.
É bem verdade que podemos reunir tudo isso dentro de nós, mas lembre-se: as pessoas oferecem o que transborda de dentro de si.Quando fizeres o bem a uma serpente, não espere que ela te retribua com uma rosa, por que não é o que transborda de dentro dela.
Quando fizeres bem a uma serpente, faça-o por que é este bem que transborda de dentro de ti, e é justo que compartilhemos o que de bom nós temos em excesso.
Esse deve ser teu único pensamento e expectativa: Dê a quem precisa, não espere de quem não tem. Isto te dará felicidade e te privará de decepções.
E não te eximas de fazer o bem à serpente, por que algumas coisas não nos cabe reprovar ou punir, apenas compreender...

sábado, 2 de junho de 2012

"Eu demoraria mais o meu olhar no teu, se não fossem o passado, as mágoas, a alma encardida. 
Eu demoraria mais o meu olhar no teu, se não fossem as brigas, as palavras mal-ditas, o "passou-da-conta-agora-chega". 
Eu demoraria mais o meu olhar no teu, se não fossem as cartas rasgadas, a música esquecida, a falta de compreensão. 
Eu demoraria mais o meu olhar no teu, se não fosse o medo de me ver refletida bem dentro, bem fundo dos teus olhos, como aquela velha cigana, um dia, contou ao ler minha mão"

sexta-feira, 1 de junho de 2012



(Rosane Amantéa)