domingo, 29 de abril de 2012

DO LIVRO SEARA DOS MÉDIUNS

Divaldo Franco nos conta que, ao terminar de psicografar um livro da série psicológica de Joanna de Angelis (creio que foi “O Homem Integral”), pediu para um amigo psicólogo fazer a leitura e verificar se tinha alguma incoerência.
Afinal, ele nada entendia daquele assunto.

Vejo esta insegurança se repetir em diversos trabalhadores e amigos.

Inclusive para mim, os minutos antes de começar o trabalho mediúnico são sempre os mais difíceis. A dúvida me assalta e o medo de não conseguir manter-me coerente com a verdade e com o real torna-se doloroso.

É errado?
Não, é sinal que sou responsável e não quero resvalar na ilusão e no erro.

Mas, apesar de saudável, para muitos este medo é motivo para simplesmente “nunca fazer”.

Quando a sombra da dúvida se interponha entre o campo de ação e a sua faculdade medianímica, contempla o necessitado que te espera o serviço.” – diz Emmanuel.

Pois é, como fica quem precisa do nosso pequeno socorro?

O doente que já correu uma série de médicos, não sabe mais o que fazer e deseja um passe.
O chagado que procura qualquer orientação ou tratamento para a ferida que não cicatriza.
O alienado que busca uma prece e alguma atenção amiga de quem queira falar-lhe de esperança.
O desesperado, oprimido pelo pensamento no crime ou no suicídio, que deseja perceber a presença do Amor Divino indicando outros caminhos.
O parente aflito, pai, mãe ou cônjuge, que pede o auxílio fraterno para o coração querido que sofre enredado na obsessão.
O desenganado que recebe o alívio da oração no desespero do desenlace para a viagem da morte.

Se trouxesses a dor contigo, não vacilarias em acreditar que o próximo tem a obrigação de estender-te consolo e enfermagem, compreensão e remédio.

Quando temos tempo para verificar uma informação trazida pela espiritualidade, ótimo!
Vamos verificar sim.
Mas quanto tempo dispomos quando o irmão sofredor estiver diante de nós?
Quase nenhum. E a negativa pode ser um pretexto racional para nossa preguiça.

Quem despende o mais mínimo esforço no bem, recebe todo apoio do Bem Eterno, assim como a tomada humilde e fiel recolhe da usina toda a força de que se mostre capaz.” – arremata Emmanuel.

Afinal, se pensarmos no exemplo de Jesus, como teria sido o Evangelho se ele tivesse duvidado da Vontade Divina?


Referência: Capítulos do Livro Seara dos Médiuns - Chico Xavier/Emmanuel (FEB).
Objetivo: estudo de questões do Livro dos Médiuns (LM) de Allan Kardec.
Roteiro: Meditação - Leitura da Questão - Curiosidades.
(Meditação sobre o capítulo 70-Mediunidade e dúvida)





paz e luz!

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